Texto:
Dt 4.39
Introdução:
O livro de Deuteronômio é o quinto livro da Bíblia e faz parte da
coleção chamada Pentateuco (Penta=cinco e Teuchos= livros ou
volumes).
Gênesis:
Deus cria o homem; o livro termina com um “caixão no Egito”
Êxodo:
saída; Deus libertando o seu povo de faraó
Levitico:
o povo escolhido e liberto recebe ordenanças; aprende os mandamentos
Números:
livros das peregrinações; “no deserto”; povo aprende a andar
com Deus
Deuteronômio:
repetição da lei; “estas são as palavras que Moisés falou a
todo o Israel”
No
texto do capítulo 4 (quatro) Moisés enfatiza o papel do homem que
pretende entrar no reino proposto por Deus, e as atribuições e
papéis de Deus nesta aliança.
O
versículo 39, de onde foi tirado o tema, chama-me a atenção pelas
expressões “PELO
QUE HOJE SABERÁS” (RECONHECERÁS) e “RELFETIRÁS NO TEU
CORAÇÃO”.
RECONHECIMENTO:
confissão; declaração; ato pelo qual se admite a existência de
uma obrigação; ato pelo qual se reconhece um governo legalmente
constituído; averiguação;
exame.
Vejamos:
1
– Reconhecer de onde saímos. v. 20, 34-37
1.1.
Éramos escravos do pecado. Jo 8.34
“Em
verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é
escravo do pecado.”
1.2.
O que mais Satanás queria era aumentar a nossa carga. Ex 5. 8-17
-
os israelitas tinham agora que buscar as palhas
-
a quantidade de tijolos deveria ser a mesma
-
“Agrave-se o serviço sobre estes homens” Ex 5.9
1.3.
O nosso fardo era pesado. Mt 11.28 – 30
“Vinde
a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei.
Tomai
sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu
jugo é suave e o meu fardo é leve.”
1.4.
Fomos libertos para sermos livres e não voltarmos mais à
escravidão. Gl 5.1
“Estai,
pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis
a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.”
2
– Reconhecimento de que o reino que fazemos parte tem um código de
condutas. v. 9, 13, 14
-
O povo de Israel recebeu um código de conduta que regeria a vida
espiritual, social, civil e moral da nação.
-
Esse código de conduta é conhecido como Código Mosaico ou Lei de
Moisés. É um dos códigos de conduta mais antigos da história.
-
Nenhum povo que se diz organizado consegue subsistir sem leis e
ordenanças. Sem parâmetros (regras, modelo) a serem seguidos. O
contrário disto é chamado de desordem.
-
Deus estabelece regras pelas quais o seu povo deveria viver. Enquanto
o povo estivesse sob as bençãos destas regras, ele gozava de
bençãos e de paz. A medida em que o povo se afastava da lei, era
submetido aos fracassos e a morte.
-
Essas regras são princípios inegociáveis; nós não podemos
negociar com a Palavra de Deus. Ela é imutável e eterna. Os
costumes mudam e são adaptáveis. A Palavra de Deus, Ela permanece a
mesma!
2.1.
Um dos princípios estabelecidos no reino proposto por Deus é que
esse reino é teocrático, e não democrático.
Teo:
Deus – Cracia: governo / ou seja, Deus no governo.
Nesse
contexto Deus é a autoridade (legitimo poder de comando ou de ação)
2.2.
Esse princípio de autoridade é um legado de Deus
-
Já nascemos embaixo de autoridade (pai e mãe) “Honra teu pai e
tua mãe.”
-
Homem e mulher. “Far-lhe-ei uma ajudadora”
2.4.
Houve um tempo em que o povo de Israel não tinha a quem se
submeterem. O resultado foi que cada qual fazia o que bem entendia.
Jz 17.6; 21.25
“Naqueles
dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos
seus olhos.”
2.4.
Com relação a igreja, é Deus quem estabelece pastores e líderes
que estejam governando sobre ela. Jr 3.15
“E
dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos
apascentarão com ciência e com inteligência.”
2.5.
A Bíblia nos ordena a estarmos sujeitos as autoridades constituídas
sobre nós.
-
1 Pe 2.13a: “Sujeitai-vos,
pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor;”
-
Hb 13. 17: Obedecei
a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas
almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam
com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
3
– Reconhecer que temos um Deus pessoal. v. 7
3.1.
Temos um Deus chegado a nós todas as vezes que o chamamos. Dt. 4. 7
3.2.
Um Deus que fala conosco
3.3.
Um Deus que sente nossas dores. Rm 8.26
“E
da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo
Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”
3.4.
Quanto mais me aproximo de Deus, mais ele “achega-se” a mim:
Jr
33.3: “Clama
a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes
que não sabes.”
Tg
4.8: “Chegai-vos
a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós
de duplo ânimo, purificai os corações.”
Dt
4.29: “Então
dali buscarás ao Senhor teu Deus, e o acharás, quando o buscares de
todo o teu coração e de toda a tua alma.”
Mt.
7. 7,8:
“Pedi,
e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que
bate, abrir-se-lhe-á.”
4
– Reconhecer que o Senhor é o nosso socorro presente na angústia.
v. 30,31
4.1.
É no “fim dos dias” que o Senhor nos socorre. v. 30
4.2.
Deus nos ouve em meio as angústias. Sl 120.1
“Na
minha angústia clamei ao SENHOR, e me ouviu.”
4.3.
Deus é nosso refúgio sempre presente. Sl 46.1
“Deus
é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”
5
– Reconhecimento de que o Senhor é o único Deus. Dt 4.39
5.1.
Os seres espirituais reconhecem o Senhor como Único Deus. Ap 5.13
“E
ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da
terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer:
Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas
ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.”
5.2.
Reconhecimento do homem. At 4.12
“E
em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”
5.3.
Reconhecimento da igreja! Ela deve reconhecer o Senhor Deus como o Único Deus!
Em Cristo,
Ev. Samuel Eudóxio