"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade"(2 Tm 2.15).
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Samuel Eudóxio: DÉBORA: QUALIDADES DE UMA MULHER VITORIOSA
Samuel Eudóxio: DÉBORA: QUALIDADES DE UMA MULHER VITORIOSA: Juízes 4 e 5 1 – Era profetisa. (v. 4). As mulheres tem a boa fama de serem as colunas de oração de muitas igrejas. Mui...
DÉBORA: QUALIDADES DE UMA MULHER VITORIOSA
Juízes 4 e 5
1 – Era profetisa. (v. 4). As
mulheres tem a boa fama de serem as colunas de oração de muitas
igrejas. Muitas delas são vasos de Deus usadas em dons espirituais.
2 – Julgava Israel. (v. 4).
Sabia decidir com justiça. Há mulherres que não conseguem escolher
a própria roupa. São indecisas, inconstantes. Não era o caso de
Débora.
3 – Tinha poder de mobilização.
(v.6). Quando não se pode, ou não se sabe fazer, o minímo é
mobilizar. Reunir pessoas em torno de um propósito.
4 – Era uma mulher de coragem.
(v.6). Ela tinha ciência da grandeza do inimigo, mas não se
intimidou diante dele.
5 – Tinha a confiança de seus
liderados. (v. 8). “Se você for, eu vou.” Isso demonstra exemplo
a ser seguido. O líder é alguém que você tem prazer em seguir
suas pisadas. É o espelho dos liderados.
6 – Tinha disposição para o
serviço. (v.9,10)
7 – O Senhor era com ela. (v.
9,14)
8 – Tinha um coração grato e
adorador. (Jz 5). Após a vitória louvou ao Senhor agradecida pelos
Seus feitos.
Conclusão:
Que a vida das mulheres cristãs
sejam pautadas segundo os princípios da Palavra de Deus, e que sejam
exemplos na vida espiritual, incentivando os mais fracos, e
auxiliando na obra do Senhor.
Em Cristo,
Ev. Samuel
Eudóxio
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Polegares amputados
Jz 1.5-7
Cada membro de nosso corpo tem um significado muito
especial. Você já teve alguma unha “encravada”? Eu já. Não
queira saber como incomoda. O seu melhor sapato torna-se o maior
inimigo. Nestas horas nada como um bom chinelo enquanto a unha não
se cura. Depois de muito sofrer resolvi me submeter a uma cirúrgia
para retirada da unha. Enquanto o dedo estava sob o efeito da
anestesia não houveram problemas. Em casa, o efeito passou, e a dor
era tão grande que eu mal consegui dormir a noite. Pude ver a
importância que tem até mesmo os menores membros de nosso corpo. Eu
perdi apenas uma unha, que com o tempo voltou a crescer. Já imaginou
perder o polegar inteiro?
Adoni-Bezeque era um rei cananeu que capturava
seus inimigos e cortava-lhe os dedos. Ele mesmo disse que pelo menos
setenta reis tiveram os dedos polegares das mãos e dos pés cortados
por ele (Jz 1.7). Era uma forma cruel de tratar os inimigos,
expondo-os a humilhação e vexame. No final de sua vida, este rei
perverso teve o mesmo fim ao ser capturado por Judá. Este episódio
tem uma mensagem para os nossos dias.
Por menor que seja, cada membro tem a sua importância. Ao ler esta
passagem bíblica nesta manhã, passei a considerar as funções dos
polegares das mãos e dos pés. Se você observar o dedo polegar das
mãos, eles são os únicos que estão em oposição aos demais
dedos, por isso é chamado também de “polegar opositor”. Isso
não é sem motivo. Observe que devido a sua posição o polegar da
mão toca nos outros dedos com facilidade. Por isso, é muito fácil
você segurar ou agarrar objetos com o auxílio do polegar. Já
tentou fazer isso sem esse dedo? Tente. A mínima atividade torna-se
incomoda. Pegar um lápis já não é tão simples. Abrir um pote de
iogurte é um desafio. Outra função importante do polegar da mão é
a identificação. Nele está a digital que te identifica como pessoa
civil. Esta digital é única. Entre bilhões de pessoas no mundo,
você é único, e perante a justiça isso é confirmado pela sua
digital. Os polegares dos pés não tem menor importância. São
muito especiais.
Este texto não se propõe a explicar cientificamente as funções
dos dedos. Por isso, restrinjo-me a função do polegar dos pés como
o dedo responsável pelo equilíbrio do corpo. Tente andar sem usar
os polegares dos pés. Você fica cambaleante. Anda manquejando, como
alguém que está prestes a cair. Já não ficou tão difícil de
entender o porquê de Adoni-Bezeque cortar os polegares de seus
inimigos. Os reis sem polegares ficavam à mesa de Adoni-Bezeque
comendo de suas migalhas, sem conseguirem ficar de pé, além de
terem perdido a sua identidade. Satanás tem tentado fazer o mesmo em
nossos dias.
Assim como Adoni-Bezeque, o inimigo de nossas almas tem tentado
cortar o polegar espiritual de muitos crentes. Há muitos em nosso
meio que estão na igreja, mas não conseguem segurar as bençãos e
promessas de Deus para suas vidas. Não retem a esperança (Hb 6.18)
que é a “âncora” da nossa alma, que nos segura firmes na
presença de Deus, e levá-nos a ter comunhão além do véu, onde
Cristo está assentado (Hb 6.19,20). Você precisa ter firmeza ao
segurar as promessas de vida eterna. Não perca a esperança por
nada. Há pessoas que as delícias do evangelho deslizam por entre os
seus dedos porque faltam-lhe firmeza nas mãos para segurar as
promessas. Outros há que já perderam a sua identidade de cristão,
já não são o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13,14). Já não
se identificam como filhos de Deus porque perderam a sua identidade.
Faltam-lhes os polegares, não só os das mãos, mas também dos pés.
O andar cambaleante de um crente demonstra que seu polegar pode ter
sido amputado. Não há constância no andar. Um dia está de pé, no
outro caído. Um dia tem equilíbrio, no outro anda como um ébrio.
Salomão diz em Provérbios que o ímpio está amarrado em seus
próprios pecados, morerá por falta de controle, “andará inseguro
e cambaleante” (Pv 5.22,23). O pecado faz com que o homem perca o
controle de seu próprio corpo. Não consegue ser nem dono de si. Não
sabe de onde vem, nem para onde vai.
Paulo, na Carta aos Romanos, diz que há uma beleza
nos pés daqueles que anunciam boas novas (Rm 10.15). Aqueles que
olharem em nossas pisadas tem que ver as marcas de um verdadeiro
servo de Deus. Falando ainda de pés, Paulo escreve aos Efésios
exortando-os a calçarem os pés na preparação do evangelho da paz
(Ef 6.15). Nossos pés são importantes, o nosso andar na presença
de Deus muito mais.
Satanás está querendo amputar seus polegares para te trazer
insegurança e desiquilibrio na vida espiritual. Mas Deus está
cuidando dos seus servos, Ele os tem sustentado em “Suas mãos para
que não tropeces com o teu pé em pedra (Sl 91.12), e mesmo que seu
pé tenha vacilado a misericórdia e a beniginidade de Deus o susterá
(Sl 94.18).
Em Cristo,
Samuel Eudóxio
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Não faça do monte um oráculo.
Fiz duas postagens no Facebook dizendo que estaria "indo para o monte", e que teria passado lá a noite
toda. Pois bem, muitos irmãos e amigos entenderam o meu senso de humor, e
descobriram facilmente sobre qual monte eu me referia. As postagens
foram propositais, e serviram como uma "isca" para chamar a atenção para
esta. Aqueles que tem convivido comigo nos últimos anos sabem bem a
minha opinião sobre orar no monte. Ouve-se de tudo acerca do assunto.
Sinceramente, não vou a montes a anos. Creio que o último foi no princípio de minha fé. Já ouvi e presenciei muita coisa sobre "orar em montes". Gravetos em fogo, "unção do riso", irmãos que caíram em buracos (literalmente), cavalo que assoprou a orelha de um irmão, entre outras. Mas no meio de tanta história, a que mais preocupa é fazer do monte o único lugar onde Deus fala. Tenho vários amigos que tem a prática de orar em montes, e que fique claro que não estou contra nenhum deles. Mas um esclarecimento sempre é bom.
Há aproximadamente 15 anos (meu Deus, como o tempo passa!!!), fazíamos uma campanha na ADIMMREI, pastoreada por meu amigo Pastor Benigno Mariangela Bianchini, em que vários cultos eram realizados no templo, e a campanha era encerrada em um monte na área urbana da cidade. Era como um culto ao "ar livre", com a presença do pastor, ministério, e toda a igreja, com duração aproximada de 02 horas. Eram cultos abençoadissimos. O povo falava com Deus, e Ele falava com o povo. Eram realizadas orações especificas, pelas famílias, autoridades, pela cidade, e de acordo com as necessidades dos presentes e da igreja. Era tudo com muita ordem e decência. Bons tempos aqueles! Mas não é sempre assim.
Observa-se que quase sempre as autoridades eclesiásticas não estão com o povo no monte. Há vários trabalhos no monte sem a supervisão de um pastor ou líder da igreja. É onde mora o perigo. Aprendi que se você vai fazer uma coisa e não tem a bênção de seu pastor, melhor que não faça. Mas e aí, orar no monte chega a ser um pecado? Sou contra ou a favor? Devo ou não devo? Vejamos algumas questões.
1 - Segurança: na minha profissão mesmo já me deparei com diversos irmãos orando em montes e lugares frequentados por traficantes e usuários de drogas. Há casos de irmãos e irmãs atacadas por infratores.
2 - Misticismo: é muito comum as pessoas pararem em pé do monte e orarem antes de subir, pedindo perdão dos pecados, santificando-se diante de um monte de terra, tornando o lugar santo. Sua vida tem que ser santa em toda maneira de viver. Além, é claro, de várias aparições de luzes, gravetos pegando fogo, etc. O místico está sempre em busca de mistérios, e algo que possa encontrar Deus através de uma experiência direta e intuitiva.
3 - Heresia: você sabia que o mormonismo de Joseph Smith Jr. começou quando esse homem estava orando no meio do mato? Um anjo chamado Morôni se apresentou e...você sabe no que deu. "Bem, lugares assim costumam reunir pessoas voltadas ao misticismo, desprovidas de discernimento espiritual, sendo presas fáceis de espíritos enganadores e doutrinas de demônios (1 Tm 4.1; Gl 1.". (Ciro Sanches Zibordi).
Olhe esse relato de João Wesley, que ele escreveu em seu diário no dia 09 de maio de 1740, uma sexta-feira: "Uma parte dos domingos eu e meu irmão costumávamos passar passeando pelas campinas e cantando salmos. Mas um dia, justo quando estávamos começando a cantar, ele caiu na gargalhada. Perguntei-lhe se estava ficando louco; e fiquei muito irritado, e logo depois comecei a rir tão alto como ele. E não conseguíamos refrear-nos, apesar de quase nos despedaçarmos, porém fomos forçados a ir para casa sem cantar mais nada." Dias depois o fenômeno aconteceu na própria igreja, e Wesley relata. "Quarta-feira, 21 de maio de 1740: evidentemente estava convencido de que o riso era tão inútil que presumivelmente era demoníaco."
Sinceramente, não vou a montes a anos. Creio que o último foi no princípio de minha fé. Já ouvi e presenciei muita coisa sobre "orar em montes". Gravetos em fogo, "unção do riso", irmãos que caíram em buracos (literalmente), cavalo que assoprou a orelha de um irmão, entre outras. Mas no meio de tanta história, a que mais preocupa é fazer do monte o único lugar onde Deus fala. Tenho vários amigos que tem a prática de orar em montes, e que fique claro que não estou contra nenhum deles. Mas um esclarecimento sempre é bom.
Há aproximadamente 15 anos (meu Deus, como o tempo passa!!!), fazíamos uma campanha na ADIMMREI, pastoreada por meu amigo Pastor Benigno Mariangela Bianchini, em que vários cultos eram realizados no templo, e a campanha era encerrada em um monte na área urbana da cidade. Era como um culto ao "ar livre", com a presença do pastor, ministério, e toda a igreja, com duração aproximada de 02 horas. Eram cultos abençoadissimos. O povo falava com Deus, e Ele falava com o povo. Eram realizadas orações especificas, pelas famílias, autoridades, pela cidade, e de acordo com as necessidades dos presentes e da igreja. Era tudo com muita ordem e decência. Bons tempos aqueles! Mas não é sempre assim.
Observa-se que quase sempre as autoridades eclesiásticas não estão com o povo no monte. Há vários trabalhos no monte sem a supervisão de um pastor ou líder da igreja. É onde mora o perigo. Aprendi que se você vai fazer uma coisa e não tem a bênção de seu pastor, melhor que não faça. Mas e aí, orar no monte chega a ser um pecado? Sou contra ou a favor? Devo ou não devo? Vejamos algumas questões.
1 - Segurança: na minha profissão mesmo já me deparei com diversos irmãos orando em montes e lugares frequentados por traficantes e usuários de drogas. Há casos de irmãos e irmãs atacadas por infratores.
2 - Misticismo: é muito comum as pessoas pararem em pé do monte e orarem antes de subir, pedindo perdão dos pecados, santificando-se diante de um monte de terra, tornando o lugar santo. Sua vida tem que ser santa em toda maneira de viver. Além, é claro, de várias aparições de luzes, gravetos pegando fogo, etc. O místico está sempre em busca de mistérios, e algo que possa encontrar Deus através de uma experiência direta e intuitiva.
3 - Heresia: você sabia que o mormonismo de Joseph Smith Jr. começou quando esse homem estava orando no meio do mato? Um anjo chamado Morôni se apresentou e...você sabe no que deu. "Bem, lugares assim costumam reunir pessoas voltadas ao misticismo, desprovidas de discernimento espiritual, sendo presas fáceis de espíritos enganadores e doutrinas de demônios (1 Tm 4.1; Gl 1.". (Ciro Sanches Zibordi).
Olhe esse relato de João Wesley, que ele escreveu em seu diário no dia 09 de maio de 1740, uma sexta-feira: "Uma parte dos domingos eu e meu irmão costumávamos passar passeando pelas campinas e cantando salmos. Mas um dia, justo quando estávamos começando a cantar, ele caiu na gargalhada. Perguntei-lhe se estava ficando louco; e fiquei muito irritado, e logo depois comecei a rir tão alto como ele. E não conseguíamos refrear-nos, apesar de quase nos despedaçarmos, porém fomos forçados a ir para casa sem cantar mais nada." Dias depois o fenômeno aconteceu na própria igreja, e Wesley relata. "Quarta-feira, 21 de maio de 1740: evidentemente estava convencido de que o riso era tão inútil que presumivelmente era demoníaco."
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