domingo, 15 de julho de 2012

Marcha para Jesus

 Minha opinião sobre a marcha...

Temos realmente marchado para Jesus? Qual a verdadeira marcha que precismos fazer?
Precisamos fazer uma marcha em direção ao verdadeiro evangelho.
 Temos acompanhado um crescimento em massa na igreja evangélica brasileira. Aquela que outrora era criticada por sua fé, faz aliança com seus críticos tendo como motivações interesses financeiros e de popularidade. E sinceramente, essa mídia que faz aliança com pastores interessados em divulgar seu nome e "ministérios", é a mesma que usa a imagem do evangelho em suas telenovelas, associada a uma crente que não consegue se achar nesse evangelho, uma cristã sem muitas convicções. Com que interesse? Divulgar ou ridicularizar o Verdadeiro Evangelho de Cristo? Penso que o interesse não seja o crescimento do verdadeiro evangelho. Mas isso não faz muita diferença, desde que os interessados tenham seus "projeto$ evangelístico$" levados a tona.
A igreja do passado era criticada por suas virtudes, hoje é criticada por seus escândalos. Sou muito novo ainda, mas com meus 32 anos, nascido em um lar cristão, nunca vi a Palavra de Deus sendo tão banalizada quanto nos dias atuais. Falamos tanto em avivamento, mas não o vivemos de fato. Não aquele que Cristo quer fazer na vida de cada crente. É inegavel que estamos crescendo. Mas como estamos crescendo? Será que estamos saudáveis ou vivemos bem apenas na aparência? Será que a maioria de nossos crentes passam pelo exame da Palavra sem que lhe seja diagnósticado alguma "enfermidade"?
Precisamos crescer com saúde. Existem alguns tumores alojados na atual igreja brasilera que tem que ser retirados com urgência. Não podemos conviver com a ganância de alguns líderes que só pensam no dinheiro dos fiéis. Não podemos oferecer aquilo que não podemos dar. Não podemos aplaudir conversões parciais, mas ensinar o verdadeiro caminho da santidade, para que por fim se chegue a vida eterna.
A igreja tem tudo que precisa para crescer com saúde sem se desviar dos princípios bíblicos. O que precisamos é de líderes corajosos, que não se curvem aos préstimos deste mundo.
Precisamos mobilizar não um milhão de crentes para sair as ruas, mas mobilizar toda a igreja brasileira, independente de denominações, para levantar a mesma bandeira de Lutero. A bandeira do evangelho da graça, de graça e sem escândalos!
É dessa marcha que precisamos. Da conscientização e convicção do verdadeiro cristianismo! Marchemos pelo evangelho puro e simples!

Em Cristo, o Eterno.

Ev Samuel Eudóxio

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O crente e o Espírito Santo

 O crente é...

1 - Nascido do Espírito. Jo 3.5
2 - Regenerado pelo Espírito. Tt 3.5
3 - Selado pelo Espírito. Ef 1.13,14
4 - Habitado pelo Espírito. 1 Co 3.16,17
5 - Batizado pelo Espírito. Mt 3.11; At 1.5; 1 Co 12.13 
6 - Anda no Espírito. Gl 5.16
7 - É cheio do Espírito. Ef 5.18 


Em Cristo, o Eterno!


Ev. Samuel Eudóxio

domingo, 1 de julho de 2012

Vencendo o esgotamento espiritual


Independente do estado emocional de cada pessoa, existe certas situações que o chateia, como uma discussão no trânsito, desemprego, crise conjugal ou a perda de um ente querido. Isto é comum na vida das pessoas. Oscilamos o nosso humor diariamente. Depois de um curto espaço de tempo voltamos ao normal, sem grandes danos, correndo atrás do prejuízo.
Já a pessoa deprimida ou com pré disposição a este estado, às vezes com uma chateação corriqueira, pode ser nocauteada e cair num abismo sem fim, ou então, ser mais resistente, mas numa crise pior não tem como, ela se entrega ao fracasso. O deprimido se sente mais ou menos assim: não tem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, desanimada, que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em vida.

Alguns personagens bíblicos passaram por crises emocionais fortíssimas, mas a graça e o favor de Deus os ajudou. Vejamos: 

1 – Elias. 

1.1     1.1 Currículo ministerial de Elias:
A – Não tinha genealogia. A Bíblia o apresenta como: “Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade...” 1 Rs 17.1
-(Tisbe de Nafatali); (Tisbe da Galiléia: 13 Km ao norte do Ribeiro de Jaboque); (Jabes de Gileade)
- “Sem pai, nem mãe.” – assim como Melquisedeque.

B – Era portador da Palavra de Deus. 1 Rs 17.1: “Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra. Um homem surge do “nada” com uma Palavra destas! Tinha que ter autoridade de Deus na vida, pois foi profeta na época de um dos reis mais malignos de Israel: Acabe.

C – Deus operava milagres através dele. 1 Rs 17.14-16; 2 Rs 1.10
– Multiplicou a farinha e o azeite da viúva. 1 Rs 17.14-16
 – Ordenou que descesse fogo do céu para consumir os soldados de Acazias. 2 Rs 1.10
 – Dividiu as águas do Jordão com sua capa. 2 Rs 2.8

D – Era um intercessor.
- orou pelo filho da viúva e ele reviveu. 1 Rs 17.20-22
- orou por chuva. 1 Rs 18.41-46

E – Era um profeta que não se conformava com a situação espiritual de seu povo, por isso condenou Acabe por sua infidelidade religiosa e injustiças sociais.

- Profetizou a falta de chuva. 1 Rs 17.1

- Denunciou a idolatria de Acabe. 1 Rs 18.17,18. 

- Denunciou a injustiça social. Quando Acabe mata Nabote e fica com sua vinha, Deus envia Elias para repreendê-lo. 1 Rs 21.20-24. No versículo 20 diz: “E disse acabe: Já me achaste, inimigo meu? E ele disse: Achei-te; porquanto já te vendeste para fazeres o que é mau aos olhos do Senhor.”

F - Era destemido e corajoso. Desafiou 450 profetas de Baal e 400 de Asera no monte Carmelo. 1 Rs 18.18

1.2. O abatimento de Elias. 1 Rs 19.4

A – “E ele se foi ao deserto...” O herói de Israel teve o deserto de sua vida. Elias experimentou o “Vale da Sombra da Morte”. Os cansados, com os corações abatidos, duramente provados, estão em condições de desfalecer. E isso não aconteceu com alguém insignificante, mas com um grande servo do Senhor.

B – Aqueles que sobem, também estão sujeitos a descer. Precisamos estar prontos para aceitar e saber viver os momentos de adversidades.

C – Elias chegou a pedir a morte: “...toma, agora, ó Senhor, a minha alma...”

D – não é porque tivemos uma vitória que teremos uma vida toda de vitórias.

E – Elias, na prova, orou de forma imprudente pedindo a morte. Quantos de nós já não oramos de forma imprudente na prova?

1.3.       O cuidado de Deus para com Elias.

A – Deus permitiu que Elias dormisse. 1 Rs 19.5
B – Deus o alimentou. 1Rs 19.6-8
C – Deus ouviu Elias. Permitiu que ele lhe contasse seu pesar. 1 Rs 19.10
D – Deus falou com Elias. 1 Rs 19.11-18. Observamos:

1º - Deus não falou no terremoto, nem no fogo. Em nossas vidas existem momentos que ouvimos a voz de Deus como terremotos ou trovões. A Bíblia diz nos Salmos 29 que a voz do Senhor “é poderosa”, “cheia de majestade”, “quebra os cedros”, “separa as labaredas do fogo”, “faz tremer o deserto de Cades”, “faz parir as cervas e desnuda as brenhas”. Mas nem sempre ouvimos a voz de Deus desta forma. Existem até momentos em que Deus se cala.

2º - Deus falou com Elias em “voz mansa e delicada”. 1 Rs 19.12-18:
- mandou-lhe ungir Hazael como rei da Síria
- mandou ungir a Jeú rei de Israel
- e Eliseu como profeta em seu lugar
- e lhe lembrou que ele não estava sozinho como imaginava. 1 Rs 19.18. Em Israel ainda havia 7 mil.

2 – Pedro

Após a morte de Jesus Pedro disse: “vou pescar...” Jo 21.3

2.1. Pedro era corajoso e valente, mas negou a Jesus na crise.
A – Se dispôs a ser preso e morrer com Jesus. Lc 22.31-34
B – No momento da crise negou a Cristo. Lc 22.54-62
C – Depois que o galo cantou Jesus olhou para Pedro, então ele se lembra das palavras de Jesus que lhe dissera que ele o trairia. V. 61.
“E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.” V.62

2.2. Depois da morte de Jesus Pedro tem uma nova crise. Jo 21.3
A – Jesus o chamou para ser pescador de homens. Mt 4.19
B – Em Marcos, Pedro encabeça a lista. Mc 3.16
C – Em Lucas Jesus entra no barco de Pedro e após a pesca milagrosa, Pedro recebe seu chamado ao ministério. Depois, “levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram”. Lc 5.11
D – No evangelho de João, este apóstolo dá ênfase ao fato de Jesus trocar o nome de Pedro, mostrando que ele teria uma nova vida. Jo 1.42
E – Mas Pedro parece se esquecer de tudo isso e no meio de uma crise ele decide: “Vou pescar...” Jo 21.3.
Para muitos esta pequena expressão de Pedro pode não significar muita coisa, mas para Pedro ela queria dizer: “Vou voltar à minha velha prática; voltarei ao ofício de outrora; eu não nasci pra isso!”

2.3. Resultado da investida de Pedro. Jo 21.3
A – “Naquela noite, nada apanharam.” V. 3c
B – Não tinham sequer o que comer! V. 5
C – trabalharam uma noite toda em vão. Todo nosso esforço quando nos distanciamos da direção de Deus não dará em nada!

2.4. A restauração de Pedro Jo 21.15-17
A – “Apascenta os meus cordeiros”. V. 15
B – “Apascenta as minhas ovelhas.” V.16
C – “Apascenta as minhas ovelhas.” V.17

3. João Batista

3.1. O ministério de João

A – Sua história é contada nos 4 evangelhos.
B – Suas mães eram, conforme estudiosos, “aparentadas”, ou primas, portanto João Batista era possivelmente um primo de Jesus.
C – Sua missão principal era ser um precursor de Cristo. Is 40.3-5; Lc 3.4,5
D – Seu pai era Zacarias, sacerdote; sua mãe era “das filhas de Arão” (Lc 1.5), portanto, tinha também sangue sacerdotal, mesmo que não exercesse tal função na casa de Deus.
E – Nasceu de um milagre. Seus pais eram avançados em idade, além de Izabel ser estéril. Lc 1.7
F – Nasceu de uma promessa. Lc 1.13-17
G – Era cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe. Lc 1.15
H – A mão do Senhor era com ele desde sua infância. Lc 1.66
I – Ouvia a voz de Deus no deserto. Lc 3.2
J – Pregava uma mensagem de arrependimento. Lc 3.7-11
L – Pregava a Cristo. Lc 3.15-18
M – Batizou Jesus nas águas do Jordão. Mt 3.13-17; Lc 3.21,22; Mc 1.9-11

3.2 A crise na vida de João Batista.

A – Jesus assume seu ministério terreno enquanto João Batista estava preso por denunciar o adultério de Herodes.
B – João preso poderia ter se perguntado: “Será que preguei o Cristo correto? Será que levei as pessoas ao verdadeiro Messias? Teria pregado em vão?”
C – João Batista não tinha mais o Jordão como seu “púlpito”, nem o deserto como seu campo missionário. Ele tinha uma cela fria e úmida de uma prisão, onde ficou por aproximadamente 10 meses, até sua morte.
D – Em meio a esta situação João poderia ter pensado que o Cristo Libertador que ele tinha pregado poderia até mesmo ter lhe tirado daquela prisão.
E – No ápice de sua crise emocional João Batista manda chamar dois de seus discípulos e ordena-os a perguntar a Jesus: Lc 7.149ª: “És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?”
F – Quem sabe você também já não passou por uma situação destas?

3.3 A resposta de Jesus para João Batista. Lc 7.21-23

A – “E, na mesma hora, curou a muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus; e deu vista a muitos cegos.” V. 21
B – Jesus estava dizendo a João: “Eu sou!” “Sou eu mesmo João.” “Eu continuo fazendo milagres!”

Conclusão: 

Hc 3.17,18: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.”

Sl 4.1: “Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.”

Em Cristo,

Ev. Samuel Eudóxio